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Padre de Araguari suspeito de abuso sexual e aliciamento é afastado da Igreja

By Diogo Machado
Correio de Uberlandia
March 25, 2014

https://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/padre-de-araguari-suspeito-de-abuso-sexual-e-aliciamento-de-menor-e-afastado-da-igreja/

[Summary: In a press release, the Diocese of Uberlandia has suspended from priestly dutires the 48-year-old priest who has been charged by prosecutors with suspicion of sexual abuse and solicitation of a minor that is said to have happened last week in Araguari. The priest headed St. Jude Thaddeus parish in that city. According to the diocese, the church is not responsible for private acts of its members but priests must fully accepted the consequences.]

Em nota à imprensa, a Diocese de Uberlândia, a qual pertence o padre, de 48 anos, preso, suspeito de abuso sexual e aliciamento de menor, informou o afastamento do pároco das “funções sacerdotais”. Ele teria oferecido R$ 20 a um garoto, de 12 anos, para fazer sexo oral na criança. O menino contou à mãe e ela chamou a polícia. A ocorrência aconteceu na rua Sebastião Vogado, bairro Goiás, em Araguari, no Triângulo Mineiro. O sacerdote estava à frente da Paróquia São Judas Tadeu naquela cidade.

Segundo a Diocese, a Igreja não é responsável por atos particulares de seus membros e que aquele que infringir a Lei Moral e Cível deve assumir integralmente as consequências previstas em lei. Na nota, o Bispo Diocesano, Dom Paulo Francisco Machado, disse ter tomado as devidas providências determinadas pelas leis da Igreja Católica, afastando o padre de imediato. “A Igreja, Mãe e Mestra, não pode aceitar qualquer tipo de comportamento contrário aos princípios da moral e ética cristãs, destinados ao correto modo de viver de todos os seus filhos e filhas, chamados a um contínuo processo de conversão de todo tipo de pecado.”

A Igreja se colocou disponível ao esclarecimento dos fatos e ainda, por meio da nota, pediu perdão à vítima. “Temos consciência de que ao pecador acenamos com o caminho da conversão para acolher o perdão divino. Para o enfermo – não conhecemos os mistérios que cercam tais comportamentos – desejamos oferecer o remédio, mas para o delito almejamos a punição e que seja feita justiça. Como Pastor de toda a Diocese de Uberlândia, com o coração profundamente ferido, quero dar-lhe voz para suplicar o perdão.”

Veja a íntegra da nota:

 NOTA AO PÚBLICO 

            A Diocese de Uberlândia, na pessoa do seu Bispo Diocesano, Dom Paulo Francisco Machado, vem apresentar nota ao público em geral, com relação aos fatos envolvendo a prisão do padre, na cidade de Araguari, nesta Diocese, e que tomou as devidas providencias determinadas pelas leis da Igreja Católica, afastando-o de imediato das suas funções sacerdotais.

             A Igreja, Mãe e Mestra, não pode aceitar qualquer tipo de comportamento contrário aos princípios da moral e ética cristãs destinados ao reto modo de viver de todos os seus filhos e filhas, chamados a um contínuo processo de conversão de todo tipo de pecado.

                       Declaramos ainda que a Igreja não é  responsável por atos particulares de seus membros. Reitera que aquele que infringir a Lei Moral e Cível, sendo maior de idade, é que deve assumir integralmente todas as conseqüências legais de suas ações perante as leis do Estado Brasileiro e da Igreja Católica. Ao clérigo culpado, e tão somente a ele, deve ser imputado o comportamento reprovável que viola não somente o Direito Penal Brasileiro, mas também as leis Eclesiásticas.

            Nesse sentido, a Igreja se colocará à disposição da justiça no intuito de esclarecimento de todos os fatos. Ressalta que tomará rigorosamente todas as providências exigidas pela lei canônica e civil para apurar os fatos e se houver culpa, punir o responsável.

            Temos consciência de que ao pecador acenamos com o caminho da conversão para acolher o perdão divino. Para o enfermo – não conhecemos os mistérios que cercam tais comportamentos – desejamos oferecer o remédio, mas para o delito almejamos a punição e que seja feita justiça.

             Como Pastor de toda a Diocese de Uberlândia, com o coração profundamente ferido, quero dar-lhe voz para suplicar o perdão.

 




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